Reportagem do portal Saúde da Saúde, da Associação Nacional de Hospitais Privados (leia o original aqui), entrevistou o oncologista Lucas Sant´Ana, do OncoCenter Dona Helena, serviço de oncologia da instituição
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso no Brasil da primeira terapia gênica contra o câncer, conhecida como CAR-T Cell. Segundo o oncologista do Hospital Dona Helena (SC) Lucas Sant’Ana, a terapia se baseia em uma premissa inédita, na qual nossas próprias células de defesa, os linfócitos, são utilizados para combater a doença.
O especialista afirma que a liberação é uma notícia muito relevante na área, como também uma nova perspectiva para os pacientes. “Para os brasileiros que enfrentam o tratamento contra o câncer, essa é uma terapia extremamente promissora, que deverá ter sua indicação ampliada nos próximos anos e beneficiará ainda mais pacientes”, afirma o oncologista.
A terapia funciona da seguinte maneira, explica Sant’Ana: primeiro, uma linhagem de células de defesa – os linfócitos T – é retirada do paciente. Depois, os linfócitos T são modificados geneticamente para se tornarem ativos contra as células tumorais e, por fim, são reinfundidos no paciente.
“O resultado é uma resposta muito intensa contra a neoplasia alvo e com excelente eficácia. Atualmente, essa terapia é aprovada para tratamento de duas neoplasias malignas, LLA (leucemia linfoblástica aguda) e alguns subtipos de linfoma”, diz o oncologista.
Em 2019, a terapia foi usada de forma experimental no Brasil para tratar o paciente Vamberto Luis de Castro na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP). À época, ele ficou conhecido por ser o primeiro paciente da América Latina a receber terapia com CAR-T Cell, afirma Sant’Ana. “Vamberto tinha diagnóstico de linfoma não-Hodgkin, e, após diversos tratamentos, já não dispunha de alternativas terapêuticas eficazes. Após a realização da terapia gênica, houve redução de quase 100% das lesões que o acometiam.”
A aprovação da terapia pela Anvisa é uma de várias etapas que precisam ser superadas até que a medicação seja incorporada ao sistema de saúde brasileiro.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |