No dia 26 de setembro é comemorado o Dia Nacional do Surdo. A data, oficializada em 2008, lembra a criação da primeira escola de surdos do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, em 26 de setembro de 1857. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), hoje, 9,7 milhões de pessoas têm deficiência auditiva no país. Desses, 2.147.366 milhões apresentam deficiência auditiva severa, situação em que há uma perda entre 70 e 90 decibéis (dB). E cerca de um milhão são jovens até 19 anos.
Graciela Pinto, otorrinolaringologista do Hospital Dona Helena, explica que a perda auditiva pode ser de nascimento ou adquirida: “Em relação à primeira, pode acontecer por quadros infecciosos na gestação ou genéticos. Já as principais causas das perdas adquiridas são a presbiacusia (envelhecimento do ouvido) e exposição a altos ruídos sonoros”. A médica alerta também para a má utilização dos fones de ouvido. “Infelizmente, a exposição ao ruído tem contribuído muito para a perda da audição, não somente pelo trabalho, mas também pelo uso inadequado de fones. As infecções de ouvido são outra causa relevante”, conta.
Dentre os sintomas que indicam que a audição pode estar lesada estão: zumbidos, pressão nos ouvidos, tontura, dificuldade de entender pessoas falando em ambientes ruidosos, dentre outros. Segundo Graciela, a acessibilidade para o portador de perda auditiva é um desafio diário: “No dia a dia, a patologia representa dificuldade de comunicação com outras pessoas, no mercado de trabalho, na escola, no acesso a serviços públicos, etc”.
Atendimento de qualidade
Para minimizar as barreiras de comunicação e tornar o atendimento mais efetivo e humanizado, o Hospital Dona Helena capacita seus funcionários para serem intérpretes de libras. São colaboradores das áreas de recepção, que estão aptos a receber deficientes auditivos e, quando necessário, acompanham os pacientes durante a internação.
Diretor Técnico: Dr. Bráulio Barbosa – CRM-SC 3379
