A modernização contínua do parque tecnológico, oferecendo a melhor assistência ao paciente, aliada aos fundamentos da humanização, é uma das diretrizes do novo Planejamento Estratégico do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC). O desenho do planejamento – que estabelece metas para os próximos cinco anos – teve a consultoria da Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais. Na semana passada, a direção do hospital divulgou investimento de R$ 1 milhão, em equipamentos destinados a vários setores. A aquisição foi feita durante a Feira Hospitalar 2023. “Procuramos estar sempre em dia com as novas tecnologias que o mercado tem a oferecer”, ressalta o diretor-geral José Tadeu Chechi.
Também associada ao novo planejamento, uma ação em andamento está voltada à chamada Jornada do Paciente, uma série de ferramentas que serão implementadas nas diversas etapas do atendimento, do agendamento da consulta até o acesso ao médico. O projeto, alinhado com as estratégias de gestão da Saúde 4.0, está sendo desenvolvido em parceria com uma startup baseada em São José dos Campos (SP), a Nick Saúde.
O diretor José Tadeu menciona ainda a flexibilização na estrutura de atendimento como um ponto chave trazido pelo novo planejamento estratégico. Foi com base nessa diretriz que, no mês de abril, o hospital conseguiu ampliar sua capacidade total em 22 leitos para dar conta do aumento da demanda, no enfrentamento à epidemia da dengue. “É importante essa resposta rápida, tanto no diagnóstico quanto no tratamento, para que o paciente responda e reverta um cenário de doença que poderia se agravar”, sinaliza José Tadeu. “Antes da epidemia de dengue, vivemos o auge da Covid-19, em que também precisamos ser ágeis. Nossas equipes estão preparadas para agir rapidamente ante essas demandas que surgem.”
Para o executivo, a área da saúde ganhou projeção no pós-pandemia. “Médicos, enfermeiros, nutricionistas etc. eram vistos como profissionais comuns. A pandemia elevou o patamar da categoria, porque todo mundo, de alguma forma, percebeu a relevância da saúde. Tivemos uma valorização, pelo esforço empreendido para dar a melhor assistência. A pandemia deixou um legado, em termos de reconhecimento social da saúde. Quanto ao hospital, o aprendizado foi sobre o quanto é importante trabalharmos mais unidos, entender que um depende do outro, seja qual for sua função, turno ou setor – e temos que tentar construir uma unidade, uma uniformidade na maneira de atender o paciente, com segurança e humanização.”