Câncer é o termo associado ao conjunto de doenças consideradas malignas que têm como ação comum o crescimento não ordenado de células que penetram tecidos e órgãos saudáveis.
São mais de 100 desses tipos de doenças que atingem órgãos adjacentes ou à distância, conforme a amplitude de cada ocorrência.
Quando o crescimento desordenado dessas células cancerígenas se estabelece, há certa rapidez no processo de espalhamento, que pode ser mais agressivo e de difícil controle, com a formação de tumores em regiões do corpo ou outras desconformidades no sangue.
Antes de tudo, se deve levar em conta características individuais e comportamentais que levam ao tipo de dano celular que causa os variados tipos de câncer.
O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese que ocorre, de modo geral, lentamente. Levando vários anos para que um tumor possa ser visível, de fato, levando em conta a proliferação das células cancerosas.
São os efeitos de agentes cancerígenos (carcinógenos) acumulados ao longo do tempo os responsáveis pelo início, promoção, progressão ou mesmo a inibição do tumor.
Esses agentes podem vir das substâncias consideradas perigosas ao corpo humano, a exemplo de substâncias resultantes de processos industriais.
Há compostos formados no processamento de alimentos em altas temperaturas, a exemplo do 4-nitrodifenil, como em carnes enlatadas e outros produtos de carnes processadas. Em alimentos defumados e curados, além de alimentos com corante vermelho, podem ser encontrados agentes cancerígenos, como a benzidina.
O que leva uma pessoa a ter câncer pode estar relacionado a fatores de predisposição genética somados à exposição a agentes potencialmente cancerígenos, ao longo da vida.
O câncer é causado por mutações, alterações na estrutura do DNA das células consideradas saudáveis.
Cada uma das nossas células possui uma espécie de memória com “instruções” sobre como crescer e se dividir, para o bom andamento de cada tecido dos órgãos, por exemplo.
Quando há problemas diretos, como a ação de agentes cancerígenos, impedindo e modificando o processo correto do crescimento ou a divisão adequada das células do corpo, pode haver ocorrência de câncer.
A partir das informações exploradas até aqui vale afirmar que é muito importante ter atenção aos sintomas do câncer, que podem variar de acordo com a parte do corpo afetada.
De modo geral, atenção a:
Como colocamos anteriormente neste artigo, o câncer é o termo utilizado para o conjunto de mais de 100 doenças que têm como comportamento a proliferação incomum de células do corpo.
Também pontuamos que os efeitos acumulados dos agentes cancerígenos causam alterações em células saudáveis, desencadeando um processo desordenado, como a formação de tumores.
Contudo, a interação que se tem com tipos diferentes de agentes potencialmente cancerígenos resultam em tipos de ocorrências malignas diversas, em partes diferentes e específicas do corpo humano.
As aminas aromáticas estão relacionadas diretamente ao câncer de bexiga e podem ser encontradas em corantes de tecidos. Já os compostos de níquel, encontrados em pequenas quantidades em utensílios cotidianos (moedas, baterias, bijuterias e acessórios), estão relacionados ao câncer de pulmão e nos seios paranasais (cavidades localizadas em torno ou próximos ao nariz). E, ainda, a radiação solar é um agente relacionado ao câncer de pele.
O câncer, ou seja, a perturbação que afeta os tecidos do corpo, pode ser de dois tipos:
Sendo essa a diferença central entre câncer benigno e câncer maligno.
De modo geral, a metástase ocorre quando células “se soltam” do tumor original, migram para outras partes do corpo e formam novos tumores.
O que motiva o espalhamento do câncer pelo corpo é a inerência por disseminação. Como já dissemos, o objetivo do câncer é alcançar fases posteriores à instalação inicial, indo em direção a progressão e a multiplicação dessas mesmas células.
Contudo, a metástase pode se desenvolver em períodos diferentes para cada paciente ou nem chegar a ocorrer.
O tratamento do câncer começa na observação de sintomas e diagnóstico correto. Com o panorama da doença em mãos, parte-se para tratamentos médicos, de acordo com as características de cada ocorrência.
Os principais métodos de tratamento do câncer incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapia-alvo.
Há casos a partir dos quais a combinação dessas abordagens é preferível para tratar do câncer de maneira mais eficaz.
Há um consenso de que os tipos de câncer mais perigosos são aqueles localizados no pâncreas, na vesícula biliar, no esôfago, no fígado, no pulmão e no cérebro.
Nesse contexto, o câncer de fígado apresenta uma das maiores taxas de mortalidade, com fatores de risco que vão desde o consumo excessivo de álcool, passando por perigos relacionados à obesidade, até a infecção por vírus das hepatites B ou C.
E o câncer de pâncreas é reconhecido por ser um dos mais difíceis de atingir a cura, pois se desenvolve de maneira rápida e silenciosa, o que pode dificultar a detecção precoce e o tratamento de sucesso. Quando os sintomas desse tipo de câncer estão presentes, em geral, podem ser confundidos com outros problemas abdominais que dificultam o diagnóstico.
Ao longo da leitura você percebeu que são vários os fatores relacionados ao aparecimento e ao desenvolvimento do câncer. Por isso, a cura depende do tipo de câncer, da localização inicial, em que estágio foi diagnosticado e, ainda, da saúde geral do paciente.
O câncer é uma doença curável, com maiores chances de cura quando diagnosticado em fases iniciais, considerando ainda o tratamento adequado e oportuno.
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