A pandemia do novo coronavírus têm levantado dúvidas na população. Danilo Abreu dos Santos Flores da Silva, superintendente médico assistencial do Hospital Dona Helena, especializado em clínica médica e gestão de serviço de saúde, tira algumas dessas dúvidas para os leitores.
De acordo com o especialista, ainda não há uma definição clara sobre o assunto, mas há evidências de que a utilização da substância possa agravar o caso do paciente diagnosticado com coronavírus.
Também conhecidos como corticosteróides ou cortisona, são hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais que possuem uma potente ação anti-inflamatória. Quem foi diagnosticado com a doença não pode fazer o uso de corticoide, que contém substâncias que podem agravar a doença.
Fazer gargarejo com esses três produtos não mata o vírus. A única forma de matar o vírus, como ainda não há um tratamento específico, é a própria imunidade a utilização de medidas de prevenção. “Todo tratamento, coquetel de medicamentos para prevenir, alimentos e drogas que circulam pela internet é mito”, afirma.
Nem todos os tipos de máscaras protegem da transmissão da doença, apenas a máscara cirúrgica. O uso da máscara só é recomendado para pacientes com casos confirmados, para aqueles com suspeita da doença e para os que tratam pacientes com a doença.
Outro produto que tem estado em falta em mercados pelo mundo é o papel higiênico. De acordo com o médico Danilo Abreu dos Santos Flores da Silva, a utilização do papel higiênico não bloqueia o vírus, e não deve ser utilizado como lenço. O mais recomendado é utilizar lenços descartáveis.
De acordo com o especialista, sim. Se o paciente foi diagnosticado com coronavírus leve ou assintomático, se tratou e se curou, não significa de que está imune à doença. A pessoa deve continuar em auto isolamento para evitar o risco de nova contaminação.