A adolescência é um momento em que ocorrem grandes mudanças corporais e emocionais. E, quando junto desse período, acontece a gravidez, essas alterações se tornam ainda mais desafiadoras, além de ser marcado por diversas dúvidas e insegurança.
A desinformação sobre sexualidade e direitos sexuais e reprodutivos é apontada como o principal motivo para a gestação precoce. Questões emocionais e psicossociais também contribuem, inclusive para a falta de acesso à proteção social, englobando o uso inadequado de contraceptivos.
De acordo com a ONG Plan International, todos os dias, nascem 1.150 bebês de mães adolescentes no Brasil. “E a maternidade na adolescência tem uma série de consequências, com impactos profundos para o futuro das meninas. A prevenção das gestações precoces é uma preocupação fundamental, pois duas a cada três gestações na adolescência são não intencionais”, analisa a ONG.
Para a médica Rafaela Traebert, do Hospital Dona Helena, essa é uma questão de saúde pública mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em âmbito global, a gravidez na adolescência alcança anualmente 16 milhões de meninas entre 15 e 19 anos. Outro dado: a Sociedade Brasileira de Pediatria estima que, no país, uma a cada cinco mulheres será mãe antes de concluir a adolescência.
A informação é a principal chave para a diminuição da gestação precoce. A educação sexual integrada e compreensiva deve fazer parte da rotina de todo adolescente.
Além disso, antes de iniciar atividade sexual a consulta ao ginecologista é primordial para o esclarecimento de dúvidas, para o conhecimento do corpo e, se for necessário, o uso de métodos contraceptivos.
Principais métodos contraceptivos
A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência (Lei 13.798/2019), realizada sempre de 1º a 8 de fevereiro, tem por objetivo divulgar ações educativas sobre os riscos advindos de uma gravidez na adolescência.
Em vigor desde 2019, ela foi incorporada ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e visa orientar e conscientizar os jovens, disseminando informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência, alertando sobre a prevenção e medidas educativas para reduzir a taxa no Brasil.
A prevenção da gravidez na adolescência é de suma importância para evitar consequências emocionais, sociais e econômicas para a saúde da mãe e do filho.
Além desses fatores, ainda há outras consequências e riscos como:
O Hospital Dona Helena disponibiliza o Núcleo de Atendimento Integrado à Mulher – NAIM, especializado na saúde feminina, para consultas com ginecologista, sejam elas de rotina ou de emergência.
O Núcleo possui uma equipe capacitada, composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas e acompanhamento de psicólogos, para ajudar e tirar todas as suas dúvidas.
Agende suas consultas: donahelena.com.br/agendaonline